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terça-feira, 25 de junho de 2019

A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA Oitava Parte




ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA.

Semelhanças e afinidades físicas e morais

1.      Os pais, normalmente, transmitem semelhanças físicas aos seus filhos. Transmitirão também semelhanças morais?

Essa pergunta, de alguma forma, já foi respondida anteriormente. Se cada Espírito é um e se cada um tem o seu nível próprio de evolução, não haveria como transferir semelhanças morais. Conforme dissemos na pergunta anterior, nossos antepassados, incluindo aí nossos pais, podem criar diferentes ambientes onde cresceremos e onde aprenderemos valores morais e éticos. O objetivo do núcleo familiar é a evolução de cada Alma que ali se encontra encarnada, e a mútua ajuda para atingir esse objetivo.

2.      Entretanto, vemos que muitos filhos tem uma semelhança muito grande com os pais na sua forma de agir, nos seus valores éticos e morais. Por que isso acontece?

As famílias espirituais se compõem de Almas que estão em degraus de evolução muito próximos. Somente no caso de uma missão, poderá um Espírito muito evoluído se encarnar em uma família de Espíritos com nível muito baixo de evolução. Ou, ao contrário, uma Alma de nível de evolução muito inferior somente encarnará em uma família espiritual com outros Espíritos muito mais adiantados se for para que seja orientado em sua encarnação por algum daqueles Espíritos, Assim, apesar das diferenças entre os Espíritos, é a forma de educar, os princípios éticos e morais que são passados é que acabam prevalecendo.

3.     Nenhuma influência, um pai e uma mãe, exercem sobre seus filhos?

Claro que exercem. Conforme dissemos, o ambiente criado por eles, os valores éticos e morais que passam e o respeito a Deus são passados ou reforçados pelos pais. Um Espírito reencarna em função da união de um casal e, por isso, eles passam a ser responsáveis pela educação e pela evolução daquele Espírito, até que sua mente chegue à idade da razão.

4.      Por que de pais bons vêm filhos com baixo nível de evolução, até mesmo maus e por que alguns filhos não são atraídos pela ética e pela moral que veem em seus pais?

Conforme foi dito, as qualidades morais dos pais não passam para o Espírito de seus filhos. O que os pais podem fazer e incutir em seus filhos os mesmos valores morais que possuem, através da educação. No entanto, se um filho é muito menos evoluído, veio, seguramente, naquele meio familiar com a finalidade de melhorar-se.
Esse objetivo, porém, pode não ser atingido; pode ser que o Espírito até quisesse essa ajuda, mas, quando aqui encarnou, a sua proposta de evolução pode ter sido muito audaciosa, ousada mesmo e, assim, quando se reencarnou, o Espírito não conseguiu cumpri-la.

5.      Através de seus pensamentos, de suas orações, antes da concepção do filho, os pais podem conseguir que um Espírito mais evoluído venha como seu filho?

De tudo que já falamos de família espiritual, podemos deduzir que não é possível. Mas através dos bons pensamentos, de suas preces, de seu comportamento e da educação que dão ao Espírito do filho, poderão conseguir uma evolução importante para ele.


segunda-feira, 17 de junho de 2019

A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA Sétima Parte



ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA.

A respeito do parentesco e da filiação

1.      Os pais dão aos filhos somente a matéria onde reencarnam ou parte de seu Espírito também vem junto ao Espírito que reencarnam?

É claro que lhes dão somente a matéria; cada Alma é única e não se divide. Tanto que vemos, inúmeras vezes filhos totalmente diferentes dos seus pais. Muitas vezes os pais são muito evoluídos e os filhos com nível de evolução muito baixo e, da mesma forma, filhos que se destacam por ter uma evolução muito superior aos demais membros de sua família. Por outro lado, devemos lembrar que os pais são os responsáveis pela educação dos filhos e que, por isso, devem dar a eles os valores éticos e morais do cristianismo para que possam evoluir.

2.     Em função das nossas inúmeras reencarnações, nossas vinculações de parentesco vão além daquela encarnação em que estamos vivendo?

Claro. Na medida em que reencarnamos seguidas vezes, temos um grupo de Almas afins, com as quais criamos ligações que vão além dessa relação ne Terra. Estas Almas correspondem a uma família espiritual, onde elas se ajudam mutuamente, tanto quando encarnadas como quando no plano espiritual. Outra coisa que devemos prestar atenção é no fato de, muitas vezes, vermos, pela primeira vez, uma pessoa que nos traz uma profunda afeição ou uma profunda aversão. Também essas pessoas fazem parte, já de algum tempo, de nosso círculo familiar. Além disso, muitas vezes, pode um Espírito que há muito tempo não vem naquele círculo familiar, por alguma razão ligada à sua evolução, voltar ao círculo familiar de onde havia saído.

3.      Pode a reencarnação prejudicar os laços familiares?

Na verdade, ela os fortalece e amplia seu alcance. Por exemplo, ela os fortalece quando os Espíritos que anteriormente não se davam em outras encarnações, até mesmo se odiavam, vão aprendendo a conviver entre si. Ela os amplia, quando Almas que em outras encarnações não estavam na mesma família, mas que eram próximas, como, por exemplo amigos, vêm dentro do núcleo familiar. Ela os fortalece quando há uma troca de papéis entre os membros daquele círculo familiar.

4.      Isso significa que os antepassados, do ponto de vista espiritual, são menos importantes?

Não, se considerarmos nosso núcleo familiar, veremos o papel que nossos antepassados cumpriram e os ensinamentos que nos legaram. O que realmente perde importância são os bens, ou os títulos que tiveram, já que o relevante é a nossa escola da vida. Poderíamos ter vindo a esse mundo através de qualquer Espírito, mas viemos ali para continuar nosso aprendizado. Devemos ainda levar em conta que, pela troca de papéis em nossas encarnações, nós podemos ter sido antepassados em uma vida passada, daquele que agora é nosso antepassado. Assim, os aprendizados que temos hoje, podem terem se iniciado em momentos em que fomos antepassados. Assim, o que importa, como dissemos, é o legado moral, de amor aos nossos irmãos que recebemos de nossos ascendentes.

5.      Considerando que não há uma filiação espiritual, mas carnal, o culto aos antepassados é dispensável ou mesmo incoerente?

Não, de forma alguma. Devemos lembrar que é o ambiente onde se encarna e os ensinamentos que os mais velhos passam aos mais novos que ajudam aos Espíritos, que encarnam naquela família, na sua evolução. O respeito pelo plano espiritual, o saber que Deus existe, o seguir uma religião são heranças espirituais que nossos antepassado nos legaram; da mesma forma, os valores éticos que seguimos, a disposição para a prática da caridade, a piedade, e a prática de todos os valores que Cristo nos ensinou, fazem parte dessa herança. Assim, devemos sim cultuar nossos antepassados, ter por eles o respeito pelo que fizeram e pelo que nos propiciaram.


terça-feira, 11 de junho de 2019

A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA Sexta Parte


ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA.

Sobre a existência de sexo nos Espíritos

1.     Têm sexo os Espíritos?

Claro que não. Os Pretos Velhos, as Pretas Velhas, Caboclos e Caboclas, e toda e qualquer Entidade que se manifesta, se apresentam de acordo com o que foi em determinada etapa de suas vidas encarnadas. Essa etapa é escolhida visando o trabalho que ele fará na Umbanda. Considerando que as Entidades que se manifestam, não têm um corpo físico, como distinguir homem e mulher? O sexo como o vemos depende de um corpo material e com a anatomia que temos, desta maneira, devemos concluir que o sexo como é visto por nós os encarnados depende, da formação que tem o corpo físico como o conhecemos. Assim, se é uma questão física podemos afirmar que os Espíritos não têm sexo, portanto podem encarnar como mulher ou como homem. É independente do sexo a sua evolução espiritual. A sua programação de vida orienta o caminho de ensinamentos que aquele Espírito deve percorrer.

2.      Ao reencarnar, pode o Espírito, que anteriormente veio como homem, voltar em um corpo de mulher, e, da mesma forma um Espírito que, na encarnação anterior, viera como mulher, voltar em um corpo de homem?

O sexo em que se reencarnará depende de sua programação de vida. Portanto é perfeitamente possível isso. Na verdade, isso faz com que os espíritos tenham os diferentes aprendizados ao encarnar, ora em corpo de homem ora em corpo de mulher, possibilitando que ele cumpra as diferentes programações feitas para sua evolução. Por isso, são necessárias essas várias reencarnações em corpos de homem e de mulher, para que os Espíritos aprendam sobre as funções de cada sexo e mudarem sua postura frente ao outro sexo quando encarnados.

3.      Quando ainda fora do corpo, em processo de preparação de sua reencarnação, o Espírito prefere vir no corpo de um homem ou de uma mulher?

De novo, voltamos à questão das suas necessidades de aprendizado, de sua programação para aquela vida e para o papel que irá representar na família espiritual onde reencarnará.



segunda-feira, 3 de junho de 2019

A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA Quinta Parte


ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A REENCARNAÇÃO DO PONTO DE VISTA DA UMBANDA.


Sobre o destino das crianças após a morte

1.      A Alma de uma criança que morreu, com poucos anos de idade, pode ser tão adiantada quanto a de um adulto?

Claro, o fato de ser uma criança no momento de sua passagem não significa que essa Alma tenha menos encarnações que a de um adulto, ou mesmo, que seja menos evoluída. Devemos considerar que, como acreditamos na reencarnação, aquele Espírito já deve ter vivido muitas vidas encarnadas. Assim, não é a idade do desencarne que determina a evolução espiritual. Muitas vezes essas Almas que desencarnam, aparentemente, de forma prematura podem ser mais desenvolvidas que a de muitos adultos, inclusive aqueles que compõem sua família espiritual.

2.      Então o Espírito de um filho pode ser mais evoluído que o de seus pais?

Como dissemos antes, isso pode ocorrer, e com muita frequência, dependendo do papel que aquele Espírito encarnado naquela criança terá naquela família espiritual. Se vocês observarem, verão isso, muitas vezes, em seus círculos de relacionamento.
A família espiritual é constituída de tal forma que cada um, em cada encarnação, tem um papel específico. Assim, o Espírito encarnado em um filho, pode ser mais evoluído que os dos pais e pode ter vindo como forma de manter a família unida, apaziguar as Almas que a compõem e ajudar aquelas Almas cursarem, da melhor forma possível, o aprendizado que vieram fazer.

3.      O Espírito de uma criança, que morreu ainda novinha, não tendo tempo para praticar o mal, é um Espírito superior?

Claro que não. Da mesma forma que na pergunta anterior, o que conta na evolução espiritual não é o ter praticado ou não mal na sua encarnação mais recente, mas o número de encarnações e o seu aprendizado durante essas encarnações. Por isso, quando uma criança, ainda nos seus primeiros meses ou anos de vida faz a sua passagem, ele não será um Espírito superior, somente por isso.

4.      Por que, com frequência, o Espírito faz a passagem ainda na infância?

Considerando que há uma programação de vida para cada Alma que encarna, é possível que esse pequeno tempo, que ficou encarnado, seja o término de uma existência anterior, que terminou antes do tempo, ou onde deixou de cumprir algum aprendizado que é possível ser cumprido nesse pouco tempo de encarnação. Pode também ser uma forma de aprendizado para os pais, já acertada, anteriormente, ainda no plano espiritual, quando da elaboração do planejamento da família espiritual.

Conforme já mencionado, anteriormente, consideramos a existência de dois momentos de livre arbítrio, o primeiro, como dissemos é no plano espiritual, quando ainda estamos nos preparando para reencarnar e fazemos nossa programação da próxima vida encarnada. Assim, não acreditamos em “provação e expiação”, em sofrimentos como forma de pagamento de débitos anteriores. Não existem débitos. Existem responsabilidades e aprendizados a serem cumpridos. Por isso, não acreditamos que uma criança morra como forma de expiação ou provação para os pais. Se assim fosse, seria cruel. Ela morre de acordo com sua história de vida e conforme o papel que precisa desempenhar na família espiritual em se insere.