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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CONCEITOS NECESSÁRIOS PARA O ENTENDIMENTO DA DOUTRINA UMBANDISTA I

Alguns conceitos, independente de seu significado em outras religiões ou filosofias, necessitam ser compreendidos no âmbito da Umbanda. Abaixo, os principais conceitos, do ponto de vista de nossa religião.

1. O Eu
O conceito de EU vincula-se ao espiritual do ser humano: ou seja seu espírito, sua alma.  A preponderância do Eu se dá no momento em que, por sua sabedoria, pela compreensão verdadeira da mensagem de Cristo o desejo de evolução espiritual supera as ansiedades pela obtenção dos bens materiais.  É O SER

2. O Ego
Esse conceito vincula-se ao mental do homem; sua mente que comanda suas ações durante suas encarnações.  É através do Ego que temos nossas maiores derrotas, decepções, invejas, intolerâncias, falta de amor ao próximo, enfim, todos os sentimentos e vibrações negativas que o ser humano pode ter.  É O TER.

3. Espírito e Alma
O Espírito, ou a alma, tem o mesmo significado. A individualidade do ser humano continua após sua passagem, assim como seus defeitos e virtudes.  Ao longo das reencarnações as virtudes vão, pouco a pouco, superando os defeitos até sua plena daquele indivíduo espiritual. No Kardecismo, espírito e alma têm um sentido diferente, onde a alma é o espírito quando encarnado e o espírito quando encontra-se na erraticidade.

4. Centelha Divina
É a nossa vinculação com Deus; é aquela força interior que nos impulsiona na direção da nossa evolução espiritual.  É o diamante bruto, ainda sob forma de carvão que temos dentro de nós.

5. Evolução Espiritual 
É o burilamento do carvão bruto que existe em nós para que se transforme em Diamante, para que brilhe intensamente.  Essa busca pela nossa luz interior não se dá pela freqüência  com que vamos aos nossos Templos, Terreiros ou Tendas, embora seja importante para o aprendizado do Evangelho.  Essa transformação se dá pelos nossos atos cristãos em nosso dia a dia.  É a vitória do Ser sobre o Ter, que se dá ao longo de nossas reencarnações pelo nosso aprendizado, não pelo sofrimento.


6.  A Reencarnação
A reencarnação é a volta da alma a um novo corpo físico; é o renascimento do espírito na terra para continuar sua caminhada para a evolução. É a volta do PRINCÍPIO Espiritual a um envoltório físico.
Não se pode fixar o tempo de precedência à volta num corpo material da mesma maneira que não se pode fixar um tempo de vida na terra, ou seja, não sabemos quanto tempo um espírito levará para cumprir seu aprendizado no plano astral para que possa retornar à Terra para continuar sua caminhada de evolução encarnado.
Por outro lado, a duração da vida na terra é um fator que não se pode prever.  Depende de cada um e da vida no plano espiritual antes de voltar à terra. Está vinculada, portanto, a circunstâncias específicas de cada espírito encarnado.  O livre arbítrio é o fator mais importante para a duração da vida em cada plano, tanto no espiritual quando no material.
Antes da reencarnação o ente espiritual consente na perda de toda memória das existências anteriores.  Isto se torna necessário pois evitará que, estando encarnado, ele se recorde de fatos desagradáveis que o envolveram com outro espírito, levando-o a atos que configurem a ausência do Bem.
Há milhares de anos, as religiões, ensinam  em suas iniciações esotéricas a reencarnação. No antigo Egito ensinavam que antes de nascer a criança viveu e a morte nada termina.  A vida é uma volta  semelhante ao dia solar que recomeça; que a vida é um sopro e que quando este sopro se retira, o homem morre e ele volta através da reencarnação. A  morte se manifesta materialmente, já que o corpo físico é o símbolo da encarnação e da reencarnação terrestre.

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